Solaris, clássico da ficção científica, será reeditado em 2016 pela Aleph. Escrito em 1961 pelo polonês Stanislaw Lem (1921-2006), a nova edição é boa notícia para os fãs do gênero e para quem gosta de discutir filosofia, psicologia ou qualquer ideia que coloque em xeque a realidade visível.
Na trama, o narrador, Kelvin, chega à estação espacial que orbita o planeta Solaris, onde se encontra um imenso oceano inteligente. Seus efeitos sobre os outros tripulantes, e sobre si mesmo, farão o protagonista contestar seu passado e tudo que o cerca.
O romance foi adaptado duas vezes para o cinema, com resultados bem diferentes.
Andrei Tarkovsky, em 1972, apresentou sua versão, que virou cult. A atmosfera de Guerra Fria da época rapidamente fez com que o filme passasse a ser visto por muitos como uma resposta russa à 2001: Uma Odisseia no Espaço, de Stanley Kubrick, lançado em 1968, mesmo os filmes sendo muito diferentes.
A segunda adaptação cinematográfica veio em 2002, com direção de Steven Soderbergh (Onze homens e um segredo, Traffic – Ninguém sai ileso, e, recentemente, o documentário Citizenfour), que teve recepção mediana de crítica e público.