Enquanto nos cinemas a DC ainda, infelizmente, patina, na tela pequena seus heróis vão bem, obrigado. Flash é um bom exemplo. Sua terceira temporada foi recheada de bons momentos, apesar de algumas pisadas de bola.
A saga Ponto de Ignição, que abriu a temporada, não lembrou em nada o arco dos quadrinhos, que, este sim, implicou na total reformulação de todo o universo de heróis e deu início à cronologia dos Novos 52, odiada por muitos dcnautas, aliás. Na TV, a história foi bem menos ousada.
Por outro lado, as boas novidades foram o arco de Caitlin Snow, que se transformou na vilã Nevasca, e o amadurecimento de Wally West como Kid Flash.
Vilões e multiplicação de universos
O principal vilão da temporada, Savitar, conseguiu manter o interesse pela série. Autodenominado ‘deus da velocidade’, seu objetivo, é claro, foi eliminar o Flash. Para isso contou com a ajuda de Alquimia, vilão tradicional dos quadrinhos, que nesta adaptação para a telinha aparece como arauto de Savitar. É a dupla que concedeu poderes a diversos adversários do Flash que deram as caras ao longo dos episódios: entre outros, Edward Clariss, conhecido como O Rival, e Frankie Kane, a Magenta, com poder de controlar metais.
Para enfrentar os vilões, a equipe do Flash foi reforçada com o Dr. Harrison Wells da Terra-2 e sua filha, Jesse Quick, outra velocista. O interessante é que os produtores da série apostaram firme no conceito de multiverso, chegando mesmo a substituir o Harrison Wells da Terra-2 por um da Terra-19. Apesar de não ser um gênio cientista, mas um escritor, este último acabou se tornando valioso para inspirar a equipe.
Para quem gosta de conflitos amorosos, isso também não faltou à temporada. Depois de muitos altos e baixos, Barry acabou (spoiler!!!!)….
….pedindo Iris West em casamento. A resposta ficou para a temporada seguinte, a quarta.
Crossovers
Presentes desde o começo da série do corredor escarlate, o que o povo (e a gente!) gosta mesmo são dos crossovers, os encontros de heróis das diversas séries da Warner.
Depois de lutar ao lado de Oliver Queen, o Arqueiro Verde, nas duas primeiras temporadas, na terceira a coisa ficou séria. Além do Arqueiro, heróis da série DC’s Legends of Tomorrow (Lendas do Amanhã) e a Supergirl se juntaram ao velocista para combater uma invasão dos Dominadores, uma raça alienígena tradicional nos quadrinhos. Cenas de ação foda, para os padrões de TV, e um roteiro bem amarrado garantiram a diversão.
Outro encontro muito bacana, e algo surreal, aconteceu no especial musical “Duets”, no qual o vilão Music Meister obriga Supergirl e Barry a participar de um musical. Se quiserem sobreviver.
O que vem por aí
A quarta temporada de The Flash, que teve início em outubro do ano passado, continua na quinta-feira (18/1), quando a Warner Channel exibe o 4º episódio, “Elongated Journey Into Night”, que terá o ator Danny Trejo como Breacher, o pai da Cigana. Ao que tudo indica, Breacher não está muito contente com o relacionamento da filha com Cisco Ramon, o Vibro.
Além disso, a temporada já começa recheada de novos vilões e possibilidades. Barry, que esteve preso na Força da Aceleração por meses, volta à Terra pelos esforços de Cisco e Caitlin. O retorno do velocista foi traumático e Barry ficou perturbado, desenhando e falando de forma desconexa.
O herói só voltou a si quando precisou salvar Iris das mãos de um Samuroid, androide que mostrou ter sido utilizado por um novo vilão, Clifford DeVoe, o Pensador, que provavelmente será o principal nêmeses desta temporada.